Política
12/12/2025
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a ex-assessora Mariângela Fialek atuava “supostamente sob ordens diretas” do deputado Arthur Lira, do Partido Progressistas de Alagoas (PP), no controle de desvios ligados ao orçamento secreto.
A declaração consta na decisão que autorizou a operação da Polícia Federal (PF) de hoje (12), que cumpriu mandados de busca na casa e no gabinete dela.
Segundo Dino, há indícios de que Mariângela integrava uma “estrutura organizada” para direcionar emendas parlamentares.
O inquérito ouviu seis deputados e reúne relatos de pressão política e repasses considerados fora do padrão.
Glauber Braga, do Partido Socialismo e Liberdade do Rio de Janeiro (Psol), disse que Lira teria ameaçado tirar José Rocha da presidência de uma comissão para redirecionar recursos, além de apontar transferências elevadas para municípios de Alagoas, como Rio Largo.
José Rocha, do União Brasil da Bahia (União), afirmou ter recebido de Mariângela minutas e planilhas que somavam mais de R$ 1 bilhão, sem autoria ou finalidade, e relatou que uma remessa previa R$ 320 milhões para Alagoas.
A Polícia Federal investiga o desvio de recursos públicos por meio de emendas e aponta Mariângela como figura central do esquema.
Ela hoje atua na liderança do PP, mas sempre foi ligada ao então presidente da Câmara.
A assessoria de Arthur Lira disse à CNN que não vai comentar o caso, afirmando que o deputado não é investigado.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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