Política
23/09/2025
Hugo Motta virou uma unanimidade. É o político mais fraco que já sentou na cadeira de presidente da Câmara dos Deputados.
“Nem Severino foi tão fraco”, disparou Renan Calheiros, uma velha raposa do Congresso, lembrando Severino Cavalcanti, político pernambucano do baixo clero que presidiu a Câmara.
Hugo Motta está associado hoje a frases do tipo: “Não está à altura do cargo”; “Não tem o controle da Casa”; “Não mostrou a que veio”; “Não tem pulso firme”; “Não tem palavra”; “Completamente irrelevante”, entre outras referências pouco lustrosas.
No sertão da Paraíba, de onde Motta é natural, diz-se no meio do povo: “Quem não pode com o pote, não pega na rodilha”. Ao que parece, o ditado popular lhe serve como um gibão de couro.
Hugo Motta foi humilhado durante o “motim” de deputados bolsonaristas, no início de agosto. Ele foi impedido de sentar na própria cadeira, na qual exerce as funções de um dos cargos mais relevantes da República.
Aliás, há quem diga que Hugo Motta ainda não retomou sua posição, cumprindo apenas o roteiro traçado pelo antecessor Arthur Lira, responsável pelos acertos que resultaram na PEC da Blindagem e na urgência da anistia para Jair Bolsonaro e seus aliados.
As “pautas tóxicas”, referidas ontem por Motta, não caíram do céu. Foram votadas a toque de caixa para afrontar a Nação, num claro jogo de interesses de grupos.
Agora, dá para entender a lógica da escolha de Lira por Hugo Motta na última eleição da Mesa da Câmara.
Ao ungir o jovem político paraibano como sucessor, Arthur Lira criou uma espécie de “fantoche”. O alagoano continua dando as cartas na Casa legislativa, manipulando as marionetes presas às mãos de Hugo Motta. Só pode.
Confira o vídeo da Análise da Notícia:
DD.
é um jornalista e radialista do Rio Grande do Norte, com mais de 40 anos de carreira. Formado em Comunicação Social pela UFRN e em Direito pela UNP, atuou em vários veículos importantes locais e nacionais (Tribuna do Norte, Diário de Natal, TV Globo, TV Record Brasília, SBT, Band e rádios 96 FM, 98 FM e 91.9 FM). Foi diretor-geral da TV Assembleia Legislativa do RN. Foi coordenador de comunicação da Potigas, e assessor da presidência da Petrobras. Apresenta e edita o Jornal da MIX, na 103.9 FM Natal.
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