Exatus mostra Galeno, Dr. Bernardo e Azevedo na frente da corrida para AL

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Galeno Torquato lidera com 1,1% das menções, seguido por Dr. Bernardo e Coronel Azevedo ambos com 0,8%.

Uma pesquisa realizada pela Exatus Consultoria e Pesquisa, divulgada pelo Agora RN, mostra que a corrida para deputado estadual no Rio Grande do Norte, nas eleições de 2026, segue marcada por grande indefinição. Segundo o levantamento, 76,1% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar, enquanto 7,1% afirmaram que não escolheriam nenhum candidato ou votariam branco/nulo.

O estudo, divulgado pelo Exatus, é o mais amplo já realizado no estado até o momento — outros levantamentos anteriores ouviram um número menor de eleitores — e marca o início de uma série de pesquisas que acompanharão a evolução da disputa eleitoral. Foram ouvidos 2.029 eleitores entre os dias 18 e 21 de setembro, com margem de erro de 2,19 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.

Entre os nomes lembrados espontaneamente pelos eleitores, Galeno Torquato (PSDB) lidera com 1,1% das menções. Médico e natural de São Miguel, município do Alto Oeste, ele cumpre seu terceiro mandato consecutivo na Assembleia Legislativa.

Em seguida aparecem com 0,8% das citações cada:

Dr. Bernardo Amorim (PSDB), médico e ex-prefeito de Almino Afonso;

Coronel Azevedo (PL), oficial da reserva da Polícia Militar e um dos líderes da direita no RN.

Também foram citados:

Nelter Queiroz (PSDB) e Kleber Rodrigues (PSDB) — ambos com 0,6% das menções;

Francisco do PT, líder do governo na Assembleia, também com 0,6%;

Tomba Farias (PL), Terezinha Maia (PL), Dr. Kerginaldo (PL), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Gustavo Soares, cada um com 0,5%. Entre eles, Gustavo Soares não é deputado: foi prefeito de Assú até o fim de 2024 e é irmão de George Soares, que renunciou a uma vaga na Assembleia para assumir cargo no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Como funciona a eleição para deputado estadual

Atualmente, o RN tem 24 cadeiras na Assembleia Legislativa. Este número poderá subir para 30 caso o Congresso derrube o veto presidencial ao projeto que amplia o número de parlamentares. Caso o veto não seja derrubado até 1º de outubro, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) redistribuir as vagas conforme a população de cada estado.

O sistema proporcional utilizado significa que os votos recebidos por cada candidato também contam para a legenda ou federação, e o desempenho geral determina quantas vagas o partido terá direito. As cadeiras são preenchidas pelos candidatos mais votados dentro da chapa.

A pesquisa espontânea evidencia o grau de dispersão do eleitorado neste momento, mas também mostra que nomes já conhecidos da política potiguar conseguem se destacar, ainda que com percentuais baixos.